Capa do boletim urgente do Sindicato dos Professores de SP (APEOSP), entidade que pediu ao TJSP a suspensão do programa

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu a lei que institui o programa de escolas cívico-militares do governo de São Paulo. A decisão tem validade até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue uma ação sobre o tema. Com isso, toda a implementação do programa paulista está suspensa.

A decisão foi tomada pelo desembargador Figueiredo Gonçalves e atende a um pedido do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp).

A ação foi protocolada pelos deputados estadual Carlos Giannazi, pela deputada federal Luciene Cavalcante e pelo vereador Celso Giannazi (todos do PSOL).

O Supremo discute uma ação sobre o tema há três anos. Protocolada em 2021, a ação direta de inconstitucionalidade se refere a uma lei do Paraná que criou escolas cívico-militares.

Dias antes, o STF já havia dado dez dias para que o governo se manifestasse e prestasse esclarecimentos sobre o programa.

O Sindicato dos Professores da Região dos Lagos, a Feteerj e os Sindicatos dos Professores coirmãos aplaudem a decisão do TJSP e espera que o Supremo decida a favor da inconstitucionalidade do programa, que não consta na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Plano Nacional de Educação.

Veja o informe da APEOSP, com a decisão do TJSP.